Resumo: Bento Gonçalves, como outras cidades do Rio Grande do Sul, enfrenta desafios relacionados ao racismo estrutural e às diversas formas de discriminação de gênero, como por exemplo no caso de trabalho análogo a escravidão ocorrido na mesma. O afrotransfeminismo é uma corrente do transfeminismo e do feminismo negro, cujas pautas vão de encontro ao feminismo hegemônico. Com isso, pode-se dizer que o afrotransfeminismo é a "travestilização" do movimento negro, uma vez que há a etnização do transfeminismo, ou seja, é sobre interseccionalizar cada vez mais o transfeminismo e o movimento feminista negro. A partir dos problemas constatados e do tema abordado, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar e compreender as principais características do movimento afrotransfeminista, seus princípios e objetivos, e como ele se relaciona com as questões étnicas e de gênero em Bento Gonçalves. Desta forma, o projeto parte de uma revisão bibliográfica, realizada no intuito de obter um embasamento teórico sólido, objetivando compreender as bases conceituais do movimento afrotransfeminista, bem como as questões étnicas e de gênero específicas da cidade. Até o momento, além da pesquisa prévia já mencionada, foram realizadas outras atividades com a mesma temática, tais como: rodas de conversa e debates, exposição artística, materiais midiáticos e mapeamento de organizações e grupos atuantes na região. Com isso, o NEABI passa a realizar atividades de divulgação e de luta contra o preconceito e a discriminação através da visibilização do movimento afrotransfeminista na comunidade, visando igualdade e respeito, sugerindo políticas públicas e ações mais efetivas acerca do racismo e transfobia, para que se tenha uma sociedade igualitária, onde a LGBTQIAP+fobia e racismo não tenham espaço e a voz negra seja escutada e atendida.
Nível de Ensino:
Ensino Médio e Ensino Médio Técnico
Tem protótipo:
Não
Necessita de mesa:
Sim
Área do Conhecimento: Extensão - Direitos Humanos e Justiça
Integrantes: