Autores:
Ano: 2021
Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico
Área do Conhecimento: Ensino - Linguística, Letras e Artes
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo relatar as etapas de aprendizagem e performances, realizadas nas aulas de flauta doce do projeto “Oficinas de Instrumentos Musicais”, sobre as visões da docente/bolsista e um dos discentes do mesmo, do momento em que o repertório é proposto e ensaiado, até o momento do encontro presencial para tocarem em conjunto, colocarem em prática o aprendizado, ouvirem-se, reconhecerem-se sonoramente e, criar um conjunto de flautas doces, para validar tal experiência. Oficinas de Instrumentos Musicais é um dos projetos oferecidos pelo Programa Música no IFRS, Campus Osório, aos seus alunos e à comunidade em geral. Este ano, as oficinas disponibilizam aulas de: ukulele, cajon, harmonia, violão e flauta doce. O projeto é coordenado pela professora de música do campus, Agnes Schmeling e está ocorrendo, no momento, de modo virtual. Atualmente as aulas de flauta realizadas no projeto, estão divididas entre duas docentes e a faixa etária dos seus participantes é de 15 a 20 anos. O relato das aulas aqui realizadas, referem-se às aulas da docente/bolsista, que atualmente tem 6 alunos neste projeto, distribuídos em 5 turmas nas quais trabalha propostas de repertórios sugeridas pelos alunos. A turma T3, que será alvo deste relato, possui dois alunos de 16 e 18 anos. Os dois já participavam do projeto e já tinham experiência de tocar flauta doce. Na turma descrita, a docente relata desde o primeiro encontro que teve com os mesmos, as impressões, os anseios trazidos por ambos, a busca e escolha de repertórios realizados, suas performances online, suas características ao tocar, até seu primeiro encontro presencial, onde puseram em prática tudo que viram no ensino online, esclareceram dúvidas e tiveram a experiência de tocar juntos uma mesma peça, realizando vozes distintas da mesma. O relato do discente, busca rememorar como e quais foram as impressões desde o primeiro encontro síncrono, a escolha e interesse pelos repertórios, até o efeito que o encontro presencial teve em suas práticas como flautistas doces. Como resultado apontamos ainda, a importância de refletir e dialogar sobre o processo de ensino e aprendizado do instrumento.